domingo, 16 de agosto de 2009

FinePix - Fotos em 3D

Quando achamos que estamos chegando no limite de resolução e qualidade fotográfica, com toda a tecnologia atual utilizada nos equipamentos fotográficos e não sabíamos mais o que poderia ser feito para apimentar o mercado da fotografia digital, eis que surge a FinePix REAL 3D W1 trazendo, além do 2D, a possibilidade de gravar e fotografar em 3D. Quem foi na PhotoImage Brazil 2009 pôde conhecer de perto esta novidade da Fujifilm.

A câmera vem equipada com 2 lentes Fujinon e 2 CCDs , utilizando a tecnologia de alinhamento de lentes de alta precisão, sendo capaz de tirar 2 fotos simultâneamente de diferentes ângulos, gravá-la no formato MP (multi-picture), o que nos dá a impressão de que a foto está em 3D. Possui um processador 3D RP (Real Photo) capaz de efetuar o processamento simultâneo das imagens capturadas para efetuar tratamento de foco, brilho, tonalidade de cor e então mesclar as 2 imagens em um único arquivo 3D.

A câmera utiliza o formato MP (Multi-Picture), padronizado pela CIPA (Camera & Imaging Products Association), o qual possibilita a armazenagem das duas imagens fotografadas simultaneamente pela FinePix em um único arquivo e, para gravar vídeos, a câmera utiliza a tecnologia 3D-AVI. É possível visualizar estes formatos no LCD 3D da própria câmera, no monitor LCD de 8" FinePix Real 3D V1, e no FinePix Viewer. Este último, trata-se de um software da Fuji, o qual vem junto com a FinePix 3D, para ser instalado em um computador, possibilitando a visualização e exportação das imagens para o formato JPEG ou AVI, ambos são formatos em 2D, possibilitando a impressão ou visualização em dispositivos que não possuem a tecnologia de visualização/impressão em três dimensões.

Uma outra possibilidade interessante é o modo de fotografia 3D individual. Ao tirar a primeira foto, a câmera exibe no monitor a imagem fotografada em modo semi-transparente para lhe ajudar no alinhamento da segunda imagem. Uma vez tirada a segunda imagem, a câmera junta as duas imagens em apenas 1 arquivo.

Como se isso não bastasse, você ainda pode fotografar no modo 2D simultaneamente, mas com uma diferença: utilizando dois recursos diferentes. Enquanto uma das lentes capta a imagem no modo padrão (cor), a outra lente capta a mesma imagem em preto e branco. Um outro exemplo é que em uma das lentes você pode trabalhar com zoom (tele), enquanto na outra lente você trabalha com a foto sem zoom (wide).

com e sem zoom simultaneamente utilizando os dois conjuntos de lentes e sensores da câmera no modo 2D.

A câmera possui um display lcd 3D de 2.8", zoom óptico 3x, zoom digital de 5.7x (em modo 2D), resolução de 10MP nos dois conjuntos de lentes/sensores, macro de 8cm (apenas 2D), transmissor infra-vermelho, ISO 100-1600, controle de abertura e tempo de exposição, valocidade de até 1/1000seg, modo de foto contínuo com velocidade de até 3 fotos por segundo, grava vídeos em VGA (2D ou 3D), um slot para cartão de memória SDHC. 13 opções de cena (Natural Light, Natural Light & with Flash, Portrait, Landscape, Sport, Night, Night (Tripod), Sunset, Snow, Beach, Underwater, Party, Anti Blur), entre outros.

Observação: a câmera Ricoh CX1 foi a primeira a gravar no formato MP, porém ela não funciona como a FinePix 3D, gravando 2 imagens de ângulos diferentes. A Ricoh CX1 utiliza este formato apenas para o modo de foto contínuo na velocidade de 120 frames por segundo no tamanho 640x480 pixels. Isto é útil em esportes, onde você pode tirar várias fotos por segundo e escolher a melhor imagem, como por exemplo, o momento certo em que um tenista rebate uma bola de tênis. Mas não se esqueça, o tamanho 640x480 já não é tão bom para impressões no tamanho 10x15cm (padrão), por ser obrigado a interpolar a imagem (ampliar).



Links Relacionados

- Leia tudo sobre a FinePix 3D W1 no site da Fuji
- FinePix Real 3D V1
- Formato MP - Visão Geral
- Formato MP - Para programadores

domingo, 26 de julho de 2009

O OCASO DO CORONEL

Recebi este texto por e-mail o qual relata os equívocos do nosso "amigo" SaiNey
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As mais recentes denúncias sobre as estripulias do senador José Sarney estão longe de ser as últimas e apontam na mesma direção de todas as anteriores: a privatização de recursos e espaços públicos em benefício próprio. Ou de sua família. E o desprezo às leis do país.

Senão vejamos: Distraído, Sarney não reparou que recebia mensalmente R$ 3,8 mil de auxílio-moradia, mesmo tendo mansão em Brasília e tendo à disposição a residência oficial de presidente do Senado.Culpa da burocracia do Senado.

Distraidíssimo, Sarney esqueceu de declarar sua mansão de R$ 4 milhões à Justiça Eleitoral.Culpa do contador.

Precavido, requisitou seguranças do Senado para proteger sua casa em São Luís - embora seja senador pelo Amapá.

Milionário (embora o Maranhão continue paupérrimo), não empregou duas sobrinhas e seu neto em suas inúmeras empresas. Preferiu que se empregassem no Senado.

Milionário generoso, não quis deixar a viúva de seu motorista ao relento. Empregou-a para servir cafezinho no Senado, em meio expediente, com salário de R$ 2,3 mil. Ah, e alojou-a em apartamento na quadra dos senadores.

Generoso, não impediu que seu outro neto fizesse negócios milionários com crédito consignado no Senado.

Ainda generoso, entendeu que um agregado da família deveria ser também empregado como motorista do Senado - salário atual de R$ 12 mil - mas trabalhando como mordomo na casa da madrinha, sua filha e então senadora Roseana Sarney.

Aliás, Roseana considerou normal convidar um grupo de amigos fiéis para um fim de semana em Brasília - com passagens pagas pelo Congresso.
Seu filho, Fernando Sarney, o administrador das empresas, que sequer é parlamentar, considerou normal ter passagens aéreas de seus empregados pagas com passagens da quota da Câmara dos Deputados.

Patriarca maranhense, ocupou as dependências do Convento das Mercês, jóia do patrimônio histórico, e ali instalou seu mausoléu. O Ministério Público já pediu a devolução, mas está complicado.Não é um fofo?

Um dos mais recentes escândalos cerca justamente a Fundação José Sarney, que se apoderou das instalações do Convento das Mercês. Consta que R$1.300 mil captados através da Lei Rouanet junto à Petrobrás, para trabalhos culturais na Fundação José Sarney foram... desviados.

Não há prestação de contas, há empresas-fantasmas, notas fiscais esquisitas.
Enfim, marotice, para dizer o mínimo. Mas Sarney alega que só é presidente de honra da Fundação.Culpa dos administradores.

E o escândalo mais recente (na divulgação, não na operação): Sarney seria proprietário de contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal. Coisa do amigão Edemar Cid Ferreira, amigão também da governadora Roseana Sarney a quem, dizem, costumava emprestar um cartão de crédito internacional. Coisa de gente fina.

Em suma, acompanhando as peripécias de José Sarney podemos revelar as entranhas do coronelismo, do fisiologismo, do clientelismo. Do arcaísmo.

Tudo isto demora a morrer. Estrebucha, solta fogo pela venta. Mas um dia desaparece.Tal como os dinossauros
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E o nosso magnífico presidente ainda tem a coragem de apoiá-lo!
Brasil, um país de tolos!